6h of Watkins Glen
🇺🇸
25 – 27 Junho
Watkins Glen International
IMSA Weathertech Sportscar Championship
Wayne Taylor Racing

3 º Lugar

Watkins Glen é sempre uma pista quente, rápida e exigente. A expectativa era grande porque testámos lá, é uma pista que se afeiçoa ao nosso carro, muito rápida, muito aerodinâmica, sem ressaltos como outras pistas. Estávamos naturalmente optimistas para esta corrida e para a seguinte.
O fim-de-semana começou bem, fizemos a pole position e mostrámos o nosso andamento mas sabíamos que a corrida não seria fácil e que muita coisa pode acontecer em seis horas.
Começámos em primeiro mas os andamentos dos carros mudam durante a corrida, há estratégias diferentes das equipas, há setups pensados para corrida e não para os cronometrados, tudo podia mudar. Estávamos serenos para ver o verdadeiro andamento dos Cadillacs e do Mazda em corrida. Numa fase inicial da corrida, começámos a ser surpreendidos pelo outro Acura que estava mesmo rápido. Começámos a ter dificuldades com a nossa afinação, o carro começou a escorregar de frente, mas nestas situações, em corrida, não há muito a fazer porque vamos perder mais a analisar e a tentar mudar algo no carro, tivemos que acabar assim.
O Ricky começou e fez um óptimo trabalho, seguiu-se o Rossi que também andou bem e por fim fui eu. Estivemos constantemente na luta nos três primeiros lugares. A fase final foi uma parte difícil para todos porque, com as bandeiras amarelas, a corrida baseou-se na gestão da gasolina para chegarmos ao fim, como tinha acontecido em Mid-Ohio. Estávamos todos mais ou menos com a mesma estratégia e eu estava em terceiro e, muito sinceramente, tínhamos bom andamento mas não tão bom para o Mazda e o Acura que acabaram em 1.º e 2.º. Contentei-me com o terceiro lugar, uma daquelas surpresas que nos relembram que nada é garantido mesmo que se faça a pole position. Foi o único lugar possível, o terceiro lugar.
É o segundo pódio consecutivo, depois do terceiro lugar em Detroit, e minimizámos os danos para o campeonato com este lugar, apesar do Mazda ter ganho. A picardia com a Mazda é saudável. Conheço bem o Oliver Jarvis e o Harry Tincknell porque já corri com ambos: o Olly vem dos meus tempos no DTM e em LMP1 na Audi e o Harry na Jota, quando fizemos juntos o ELMS. Respeitamo-nos muito uns aos outros.
Claro que depois fomos analisar tudo e reparámos que, a meio da corrida, tivemos um pequeno problema no carro que explicou sermos um bocado mais lentos. Por essa razão, ficámos optimistas para a corrida do fim-de-semana seguinte, sabendo que tínhamos mais no bolso e mais para mostrar na corrida.